Publicado em: 25/07/2020 23:34:46
No dia 22, números acumulados resultam de instabilidade no sistema do Ministério da Saúde
Por HENRIQUE FERREIRA
Na última quarta-feira, 22, o Governo do Estado de Rondônia publicizou por meio dos seus canais oficiais o relatório nº 110 da Sala de Situação Integrada, e um dado chamou a atenção. Trinta e uma mortes foram contabilizadas por Covid-19 em 24h.
Matéria do site rondoniaovivo.com.br / acessado em 24/07/2020
Logo, começou a explodir nas redes matérias e publicações com chamadas alarmistas. Temos como exemplo, a matéria do jornal eletrônico Rondoniaovivo que no título traz a palavra “ASSUSTADOR”.
ARUANA mais uma vez entra em jogo para revelar o que há de “assustador” por trás dos números divulgados pelo governo nesse dia. Vem comigo!
#Então...
Para essa checagem, fizemos um breve levantamento nos números divulgados pela Secretaria de Saúde em seus canais oficiais. Embora os números de óbitos tenham aumentado de forma considerável no relatório do dia 22, o governo de Rondônia fez um esclarecimento público somente no dia 23 com a seguinte postagem no Instagram oficial:
Publicação no Instagram oficial do Governo em 23/07/2020
Além dos problemas de alimentação do sistema em Porto Velho, o Boletim diário sobre coronavírus em Rondônia nº 126, traz a informação que números a mais foram adicionados (um total de 10 óbitos) de forma equivocada no município de Nova União.
Embora tenha sido detectado um erro na alimentação dos dados no sistema no período de 17 a 20 deste mês, consequentemente gerando inconsistências, ARUANA fez um levantamento dos dados anteriores ao problema e constatou a seguinte situação: no período que compreende os dias 13 à 17, a média de óbitos diária foi de 11,6. No período que compreende os dias 20 à 24, a média de óbitos foi de 23.
Com base no exposto, temos uma checagem com a TAG #Então. Embora os números tenham aumentado de forma “assustadora” no dia 22, a justificativa para tal foi a condição técnica de alimentação dos dados junto ao sistema do Ministério da Saúde.
Fonte: ARUANA